Segundo o empresário Aldo Vendramin, discutir cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência é essencial para compreender as transformações que estão ocorrendo na geração e no consumo de energia no Brasil. Em meio à busca por alternativas sustentáveis e ao aumento dos custos com eletricidade, as cooperativas têm se destacado como instrumentos eficazes de democratização da energia renovável.
Descubra como cooperativas estão iluminando comunidades com energia limpa, economia e autonomia — e por que esse modelo está redesenhando o futuro da geração energética no Brasil!
Como cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência funcionam na prática?
O funcionamento de cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência baseia-se na geração compartilhada de energia, geralmente solar, em que os cooperados se unem para investir em uma planta fotovoltaica e dividir os custos e os benefícios do sistema. A energia produzida é injetada na rede elétrica, e os créditos gerados são abatidos proporcionalmente nas contas de luz dos cooperados. Esse modelo é regulado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e vem crescendo especialmente em áreas rurais e em comunidades com alto custo de energia.

Cada cooperado paga uma cota proporcional à sua necessidade de consumo, e o valor do investimento é, geralmente, inferior ao custo de um sistema individual. Além disso, a manutenção, a gestão técnica e os trâmites legais são feitos de forma coletiva, o que reduz a burocracia e aumenta a eficiência. De acordo com Aldo Vendramin, essa união permite que mesmo quem não possui telhado próprio ou terreno disponível possa acessar os benefícios da energia limpa.
Outro aspecto relevante é a flexibilidade do modelo: ele pode ser aplicado em condomínios, associações de agricultores, cooperativas de crédito e até em consórcios municipais. A possibilidade de personalização e escalabilidade torna esse formato acessível para diferentes perfis e regiões. Na prática, cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência representam uma solução viável para ampliar o acesso à energia renovável com inclusão e equidade.
Quais são os impactos sociais e econômicos das cooperativas de energia limpa?
Os impactos positivos de cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência são percebidos tanto no bolso dos cooperados quanto no desenvolvimento das comunidades. A principal vantagem imediata é a redução da conta de energia elétrica, o que alivia os custos de produção no campo, fortalece a renda familiar e melhora a competitividade de pequenos negócios. Em um país onde o custo da energia é um fator limitante, essa economia se traduz em ganho real de qualidade de vida e produtividade.
Além da economia direta, o modelo estimula a geração de empregos locais, desde a instalação dos sistemas até a manutenção e o acompanhamento técnico. As cooperativas também contribuem para a retenção de recursos financeiros nas regiões onde estão instaladas, evitando a dependência de grandes concessionárias e favorecendo a circulação de renda dentro da própria comunidade. Isso amplia a autonomia econômica e reforça o protagonismo regional, como destaca o empresário Aldo Vendramin.
Quais os desafios e oportunidades para expandir cooperativas e energia limpa no Brasil?
Apesar do avanço, ainda existem obstáculos para a expansão de cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência. A principal barreira é o acesso ao financiamento inicial para implantação dos sistemas. Embora existam linhas de crédito específicas, como do BNDES e do Banco do Nordeste, muitos cooperados enfrentam dificuldades em atender aos critérios exigidos ou não têm informação suficiente para buscar apoio financeiro. A ampliação do crédito com juros acessíveis é fundamental para o crescimento do setor.
Outro desafio é a falta de conhecimento técnico e de capacitação em algumas regiões, o que limita a criação e a gestão eficaz das cooperativas. É preciso investir em educação técnica e empreendedorismo energético, além de fomentar parcerias com universidades, entidades do cooperativismo e órgãos públicos. A criação de redes de apoio e troca de experiências pode acelerar a multiplicação de projetos bem-sucedidos.
Apesar disso, Aldo Vendramin pontua que o potencial é enorme. O Brasil possui alta incidência solar, vasto território rural e uma tradição cooperativista consolidada. A combinação desses fatores cria um ambiente ideal para a expansão do modelo. Se bem apoiadas, as cooperativas podem se tornar pilares da transição energética nacional, contribuindo com metas de descarbonização e garantindo acesso universal à energia limpa. Cooperativas e energia limpa: um novo modelo de autossuficiência está deixando de ser tendência e se tornando realidade em diversas regiões do país.
Autor: Galuca Mnemth