A renda fixa continua sendo uma das escolhas mais populares entre investidores que priorizam segurança e previsibilidade, como informa o investidor Otávio Fakhoury. Com diversas opções de ativos disponíveis, é possível construir uma carteira conservadora que combine baixo risco com uma rentabilidade satisfatória. Para isso, é essencial entender as características de cada produto, avaliar os prazos e considerar os objetivos financeiros de longo prazo.
Quer saber como ativos como CDB, LCI, LCA e títulos do Tesouro Direto podem ser a chave para uma carteira de investimentos sólida e rentável? Leia este texto e descubra como combinar esses papéis para garantir a preservação do seu capital e conquistar retornos consistentes.
Quais são os principais ativos de renda fixa e como funcionam?
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é emitido por bancos e oferece rentabilidade atrelada a indicadores como CDI ou IPCA. Ele costuma apresentar um risco relativamente baixo, especialmente quando emitido por instituições sólidas e coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) também contam com a proteção do FGC, mas têm o atrativo adicional da isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

O Tesouro Direto, por sua vez, oferece títulos públicos com diferentes indexações — como Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado — sendo considerado o investimento mais seguro do país, por contar com a garantia do governo federal. Cada título possui uma função específica dentro da estratégia de alocação, permitindo adequar a carteira conforme o horizonte e perfil do investidor, conforme explica Otávio Fakhoury.
Quais são os níveis de risco na renda fixa?
Embora considerados conservadores, os ativos de renda fixa não estão completamente isentos de riscos. O principal deles é o risco de crédito, que representa a possibilidade de a instituição emissora não honrar o pagamento. Segundo o investidor, esse risco é minimizado em ativos cobertos pelo FGC ou em títulos públicos, cuja inadimplência é altamente improvável.
Outro fator importante que Otávio Fakhoury destaca é o risco de mercado, principalmente quando se trata de títulos com rentabilidade prefixada ou atrelada à inflação. A variação da taxa de juros pode afetar o valor de mercado desses papéis antes do vencimento, o que impacta negativamente quem precisa vender antecipadamente. Por isso, o alinhamento entre prazo do título e objetivo financeiro é fundamental.
Como montar uma carteira conservadora e rentável?
Para construir uma carteira conservadora com rentabilidade inteligente, o primeiro passo é distribuir os recursos entre diferentes ativos, priorizando, assim, aqueles com menor risco e boa previsibilidade de retorno. O Tesouro Selic, por exemplo, funciona como uma reserva de liquidez, enquanto, por outro lado, o Tesouro IPCA+ ajuda a proteger o poder de compra no longo prazo.
Ao diversificar entre CDBs, LCIs e LCAs de diferentes emissores, é possível aproveitar taxas competitivas sem comprometer a segurança. Além disso, Otávio Fakhoury também ressalta que é importante observar prazos e condições de resgate, o que garante liquidez em situações de necessidade. Portanto, a chave está em balancear segurança, liquidez e rentabilidade de forma estratégica e contínua.
Segurança e inteligência na construção da carteira
Em conclusão, Otávio Fakhoury deixa claro que montar uma carteira conservadora de renda fixa exige análise criteriosa dos ativos, entendimento dos riscos envolvidos e uma estratégia bem definida. Ao combinar títulos públicos e privados com proteção do FGC, é possível alcançar um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Uma boa alocação garante estabilidade nos investimentos e contribui para o crescimento do patrimônio ao longo do tempo.
Autor: Galuca Mnemth